domingo, janeiro 27, 2008

Inconsciente




Tentei encontrar canções para cantar sem perder o brilho no olhar,
Buscando o acalento da alma;
Pensei procurar uma oração para clamar,
A misericórdia dessa dor e chorei com a sensibilidade maior do meu ser
Correram rios de lágrimas, sem contestar o sofrer
Perguntas eu fiz aos ventos, mas nem a brisa que soprava baixinho em minha janela
Vieram me responder
Sinto agora uma pontada profunda no peito, uma dor que eu não conhecia, feito
Avalanche arrasando por dentro
O coração sangra baixinho, mergulhado num silêncio quase mórbido
Supliquei perdão, implorei salvação, mas ninguém estava ali
Aquele que rege tudo disse-me em sonho,
Paciência e resignação levará seus caminhos à solução dessas tribulações
O despertar do pesadelo está mais próximo do que imaginas,
Apenas acredite e constatará
Como um vento que sopra forte antes do mudar das estações,
Respirei depois de tanto tempo aliviada

e uma onda de bem estar invadiu-me por completo

e pensei : "É hora de voltar"


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