segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Balanço de tudo: o que ficou ...o que virá....



Dessa vez resolvi fazer diferente.

Sem aquelas listas quilométricas de final de ano. Não.
É sempre assim mesmo que mentalmente nos atrevemos a listas tudo o que fizemos de bom ou ruim, e as coisas que queremos e esperamos desse novo ciclo.
Hum, vejamos, seria mais ou menos assim:


-Começar o regime, fazer mais exercícios
- Mudar o visual
-Jogar as tralhas fora( limpar armários, e me desfazer de tudo que não uso mais)
-Investir em novos cursos
-Trabalho, trabalho e trabalho
- Comprar aqueles livros que tanto queria (agora estão em liquidação)
-Esse ano vou viajar para todos esses lugares
-Preciso me policiar mais em meus defeitos

- Te rmais tempo para cuidar de mim

- Será que consigo terminar meus projetos? meu livro?
-Fazer mais boas ações
-Preciso ir mais ao cinema (mais ainda?)
- Participar de alguma ONG
- Melhorar meus relacionamentos: amoroso, pessoal, familiar e social.
- Prestar mais atenção nas coisas que me rodeiam....
- Tá, vou mais vezes ao médico. (aquela cirurgia? Já sei ...vou tentar fazer esse ano)


Enfim...

Engraçado, porque a lista é tão imensa que ficaria horas descrevendo tudo que tenho em mente.
Mas pensando bem, o que ficou?
Foram as pessoas especiais que tenho sempre por perto, as amizades novas que construí ao longo desse período, as antigas que fortaleci, as pessoas que se foram e deixaram saudades, os erros que pretendo não voltar a cometê-los, as boas e as amargas lições que me foram conferidas, o que eu deveria ter feito e não fiz, como me amadureci como pessoa, e o novo olhar que hoje tenho sobre o mundo, a maneira como cada um se comporta e a importância de respeitarmos as escolhas e gostos dos outros.
Tudo isso me foi válido e enriquecedor.
A espera pelas festas, aniversários, formaturas, bodas, natal, ano novo, os almoços e jantares em família, as horas que passei rindo, as tarde que brinquei com meu cachorro, as músicas que ouvi e nunca mais me sairão da cabeça e do pensamento, as comidas boas que aprendi a cozinhar e a ver os outros saborearem (é, confesso preferir fazer e admirar a degustação alheia), as vezes que dancei no quarto enquanto me arrumava, ou na sala afastando o tapete e os móveis, os momentos que chorei e achei que a dor fosse me consumir por completo, quantas decepções, nossa, algumas achei que não fosse me refazer, mas aí no outro dia eu acordo e o dia está tão belo que nem vale a pena relembrar o que doeu.

Fui rude muitas vezes, magoei, machuquei, e me puni por isso.
Podia ter feito mais?

Claro, sempre, e muito mais.
O que posso dizer?
Espero viver imensas emoções nessa nova etapa, rir até me doer a barriga, aprender a enxugar e sufocar melhor algumas lágrimas, esbanjar alegria por todos os poros, ser amiga em qualquer momento que for procurada, amar muito mais que amei até aqui, perdoar o que ainda incomoda, respeitar as vontades alheias, aproveitar os momentos com as pessoas queridas porque são breves, beijar muito(porque não tem coisa melhor), olhar com mais bondade e benevolência a quem precisar, ser mais tolerante e menos autocrítica, aprender com minhas falhas, ser menos cabeça dura e mais receptiva, encontrar sabedoria nas pequenas coisas, fazer tudo da melhor maneira, e ter a satisfação de dizer que estou tentando ser melhor do que fui...
Não vou fazer promessas, porque algumas fogem ao nosso controle e vontade, apesar vou desejar e fazer melhor...
É tudo o que espero...

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