terça-feira, fevereiro 19, 2008

Reflexos de uma realidade...



É contraditório a posição intrigante de nossos governantes, a paciência é revelada em lapsos de descontentamentos, a paz é hasteada nos meandros da guerra, a saúde só é discutida quando se instala a epidemia do caos.
Infelizmente é nesse obsoleto momento que a vida vale uma imensidão.
Na tentativa de recuperar as lástimas, lutando contra o tempo, as falhas despertam desamor e revolta no coração da humanidade.
É necessário abrir-se um canal com o 'Ser Supremo', em busca de um emaranhado de perguntas sem respostas, que possam preencher a lacuna existencial do "sobreviver diário".
Súplicas que antes eram atendidas, hoje são desprezadas, os gestos de indagações não amenizam o lastimável, a indignação faz parte do processo mas agoniza na porta de entrada.
Olhos se interpõem na dor e na angústia de muitos, histórias de injustiças agora são corriqueiras, e a falta de respeito hoje já está banalizada.
O porquê?
Quem responde?
Eu, Você, Eles?
Não......Não há quem responda...
Acúmulos de futilidade e incoerências se aglomeram na imensidão das esquinas, se cruzam mas não se percebem.
Suspiros são abafados, em meio ao dilúvio de acontecimentos que definem rigorosamente o anseio desses seres.
A vida não é mais o conceito fundamental, outras prioridades são alvos das preocupações dos que regem o poder, existe aqueles que sonham e tentam, mas nem sempre são vitoriosos nessa luta incansável.
Agora existem prioridades maiores que fazem parte dos seus interesses.
O manto da supremacia impera convicto de seus ideais, subestimando a inteligência de todos á sua volta.
É bem verdade que nem todos enxergam desta forma, mas a atmosfera está densa demais em relação aos outros, e o descaso ultrapassa a compreensão.
O prudente seria valorizar o que realmente é importante e corrigir o que não é de bom grado, enquanto houver tempo, já que a carcaça é frágil e se mistura com a terra ao final da existência, sem distinção de cifras.
A verdade é um mero disfarce para ofuscar a realidade amarga que nos rodeia.

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